ESGOTO ESTOURADO NA RUA 74 DA COHAB V, TIRA SOSSEGO DE MORADORES.


Tem um esgoto  esgoto estourado na rua 74  da Cohab V, que já está deixando os moradores revoltados. Segundo seu Antonio, que é um dos mais prejudicados, já foi solicitado da COMPESA as providências cabíveis, mas até o momento, nada foi feito. Devido ao acumulo de água na rua já se formou um buraco que deverá ser consertado o mais urgente possível.
Para isso tem que primeiro consertar a rede de esgoto que está estourada, que a  senhora COMPESA não o fez até agora.

NOSSA HOMENAGEM AO VELHO CHICO


04 de outubro vem ai, é dia em que se comemora o "descobrimento" do Rio São Francisco, mas será que há mesmo o que comemorar? a música abaixo foi gravada nos anos 90. Ouça e veja que a preocupação com o rio não é nova.
MÚSICA: VELHO CHICO 
AUTOR: TEO AZEVEDO
La vai o barco descendo o rio,
Este meu rio nasceu mineiro,
De leito em leito, só brasileiro,
Com jeito manso, leva energia, 
A Três Marias, Sobradinho e Paulo Afonso.
Em longo traço levando abraço,
Vai deslizando levando as águas, 
Ao nordestino que é nosso irmão, 
O velho Chico afoga as mágoas,
Daquela gente lá do sertão.
Ôh canoeiro do São Francisco,
Não corra o risco de ver um dia,
Ele secar e se acabar...
Não deixe ninguém cortar, 
Aa mata virgem, que faz origem até o mar.
Ôh velho Chico quem pesca é rico,
Por natureza é só beleza,
Nasceu mineiro, só brasileiro, 
Com jeito manso leva energia, 
Três Marias , Sobradinho e Paulo Afonso..

O RIO SÃO FRANCISCO, AFOGA SUAS MÁGOAS EM SUAS PPÓPRIAS LÁGRIMAS.

Presume-se que o rio tenha surgido há cerca de 65 milhões de anos, entretanto foi descoberto pelo “homem branco” o navegador Américo Vespúcio no dia 04 de outubro de 1501, cujo nome conhecido pelos nativos era Rio Opará. Mas em homenagem ao santo do dia, o navegador Florentino o rebatizou com o nome de Rio São Francisco.

Aos 514 anos depois, apelidado de Velho Chico, Rio dos Currais, Chicão, Grande Linha de Comunicação, Rio da Redenção Econômica, Rio da Integração Nacional e por ai vai... Mas o tratamento dado por todos que precisam dele mais de ele de nós,  não muda é sempre de mal a pior.

Mesmo assim ele prossegue imponente, mas agora, além de contemplação, pede também socorro. Rio da Integração Nacional, o São Francisco tem esse título por ser o caminho de ligação do Sudeste e do Centro-Oeste com o Nordeste. Ao longo desse percurso, que banha cinco Estados, desde sua nascente, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, ele percorre cerca de 2.700 km.

O rio São Francisco é também o maior responsável pela prosperidade de suas áreas ribeirinhas compreendidas pelo Vale do São Francisco. No submédio São Francisco, onde cidades como Petrolina e Juazeiro experimentaram maior crescimento e progresso devido à agricultura irrigada. Nossa região apresenta-se atualmente como a maior produtora de frutas tropicais do país, recebendo destaque especial, também, a produção de vinho, em uma das poucas regiões do mundo que obtêm duas safras anuais de uvas, mas tudo isso no momento está ameaçado pela falta d’água que está batendo com força em nossas porteiras.

O transporte da água por canais impulsionou o PIB local, transformando a região em um dos maiores IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) do semiárido. Entretanto temos que priorizar nossa preocupação em aliar desenvolvimento com a proteção e a conservação ambiental antes  que seja tarde demais e a situação se torne irreversível.

Em meio a tanto progresso, é com tristeza que constatamos a degradação deste patrimônio tão importante para nós brasileiros e o Planeta em geral. Resíduos sólidos são jogados no rio, bombas de captação clandestina retiram água e devolvem diesel e agrotóxicos, lavouras são plantadas até a calha com a retirada total da mata ciliar, deixando as margens vulneráveis as erosões dão origem ai assoreamento que consequentemente, reduz sua capacidade de armazenamento, seu leito vai ficando mais largo e raso e a tendência é “chover para cima”. Pois a evaporação se intensifica com a facilidade de aquecimento da lâmina d’água com a incidência dos raios solares.

Maiores e menores vazões

O Jornal do Comercio de Recife – PE, em sua edição do período de 27/08 a 03/09/2000. Publicou um resumo histórico sobre as vazões registradas do Rio São Francisco desde 1919.

Segundo a matéria em 1919 o São Francisco registrou uma cheia onde seu nível subiu 9,00 metros acima do normal, mas o registro da maior cheia que se tem noticia data de 1926 quando o nível do rio subiu 9,60 metros e depois da criação da Chesf, a maior cheia ocorreu em 1979 quando a vazão nas comportas de Sobradinho atingiu aos 17.940 m3/s.

Já no período de 1952 a 1956, registrou-se a menor vazão da história desde o descobrimento: 590 m3/s, onde a vazão média era acima de 1.800 m3/s em tempos normais. Talvez o “Chico” tivesse prevendo mais um dos projetos para tirar suas águas. Hoje, segundo os órgãos que fazem a medição quase que diariamente já registram vazões a montante da barragem de Sobradinho, mais baixas de que a menor registrada que se tem noticia.  O Rio São Francisco em alguns trechos  já chora com sede. E o dia 04 de outubro, dia em se comemora o seu descobrimento, será que cai bem mesmo as comemorações? Ou seria melhor que todos nós nos preocupássemos o ano todo com o descaso, ao qual ele submetido diariamente?. Devemos lembrar que o rio São Francisco é original, inteiramente brasileiro, é único, não tem cópia.

Vitorio Rodrigues de Andrade
Graduado em Licenciatura Plena em Geografia
Pós graduado em Ensino de Comunicação Social

Petrolina-PE

As belezas de nossa caatinga

Tamboril centenário em Caboclo
Foto: Vitorio Rodrigues
Ipê roxo centenário em Ca
boclo
Foto: Vitorio Rodrigues
 

Mulungu centenário em Caboclo
Foto: Vitorio Rodrigues/2015

05 DE JUNHO, DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Demorou demais para nós, os tarráquios, entendermos a linguagem de nosso Planeta. Depois de tanta destruição desenfreada dos recursos naturais, que todos achavam que eram inesgotáveis a Organização das Nações Unidas – ONU resosvel realizaer a Primeira  Conferencia Mundial para Sobre o Meio Ambiente. A conferência de Estocolmo, realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações do Homem e do Meio Ambiente. Na capital da Suécia, Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão da poluição atmosférica provocada pelas indústrias.

Os países no mesmo século, pensavam que o meio ambiente era uma fonte inesgotável, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita. Para tanto, problemas foram surgindo, como secamento de lagos e rios, o efeito da inversão térmica e as ilhas de calor. Tendo em vista esses problemas ambientais, era necessário organizar uma convenção no qual países se propunham a ajudar um ao outro a fazer uma parcela de ajuda ao mundo. Foi então quando a ONU decidiu inaugurar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.

Na conferência de Estocolmo foram abordados os temas como a chuva ácida e o controle da poluição do ar. As discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais.

Em 1992, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio ambiente, no Rio de Janeiro, representantes de cento e oito países do mundo reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação ambiental e garantir a existência de outras gerações.[1] A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico.

Rio 92 teve com um dos resultados principais a criação da Agenda 21, que foi assinada por 179 paises, programa de ações para o desenvolvimento sustentável para o século 21 assinado por 179 países. Durante o evento foram aprovados também dois acordos importantes: a Convenção da Biodiversidade que tem como objetivo conservar a biodiversidade, fazer uso sustentável de seus componentes e dividir de forma justa os benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos, e a Convenção sobre Mudanças Climáticas que serviu de base para o Protocolo de Kyoto de 1997, que colocou metas de redução de emissão de gases do efeito de estufa. O representante do Estados Unidos nõo assinou. Pra variar.

O governo federal, alguns estados e municipios construiram esse documento, mas a maioria deles vivem engavetados, nada sai do papel, ou seja, não são nem lidas por ninguem. Depois do Protocolo do Kioto, as conferencias menores para consertar as maiores que não resolverram os problemas ambientais, entre elas: Kioto mais 10 em 2007,  Conferencia sobre Mudanças Climáticas em 2009 Rio mais 20 em 2012, e por ai vai, gastando nosso dinheiro nesses eventos recheados de conversas “afiadas” cujo objetivo é enganar que estão fazendo alguma coisa, sem contudo, gerar nenhum resultado concreto.

Depois de tantas conferencias, tratados, protocolos, simpósios, seminários sei maias lá o que, não já deu para entender o que precisa ser feito para se reconstruir o Planeta, pensando “globalmente e agindo localmente”  começando pela revitalização do rio São Francisco e seus afluentes que estão ha anos agonizando? Será que tão dicificil se estabelecer politicas públicas no sentido de restabelecer a vitalidade de nossas fontes de recursos naturais que se esgotam numa velocidade fora  do comum?  A crise da água está ai batendo em nossas portas, nos acarretando alto custo da propria água, da energia que usamos e todos os demais produtos que dependem desses rewcursos para serem gerados. Quem diria? Logo nós brasileiros que somos detentores do maior percentual da água doce do mundo.

Dia 05  de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente.

Petrolina, PE 05 de junho de 2015.

Vitorio Rodrigues de Andrade
Educador Ambiental/Comunicadoor Social



Com a ajuda do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer

ARQUEOLOGIA EM PETROLINA




Depois de Rajada, agora mais dois locais são encontrados com belíssimas gravuras rupestres no territorio do Município de Petrolina Estado de - PE