Arapaçu-pardo-do-nordeste ameaçado de extinção

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.Os arapaçus são aves de pequeno a médio porte, com 13 a 36 cm de comprimento e 11 a 160 g de peso. A sua plumagem é tipicamente marron, verde-azeitona ou ferrugenta, com manchas, riscas ou ponteados de cor branca. A maioria das espécies não apresenta dimorfismo sexual e algumas são facilmente confundíveis entre si sem observação detalhada. O formato do bico é muito variável dentro do grupo dos arapaçus e reflete diferentes estratégias de alimentação. Algumas espécies têm o bico curto, outras apresentam-no muito longo. O arapaçu-de-bico-comprido (Nasica longirostris) é um exemplo extremo, onde o bico representa um quarto do comprimento total da ave. As patas são fortes e com garras adaptadas para trepar árvores e tendões ossificados. A cauda dos arapaçus evoluiu também como adaptação a um modo de vida arborícola, com penas semi-rígidas e pequenos ganchos, que lhes permitem uma melhor fixação ao tronco.

A época de reprodução dos arapaçus desenrola-se em geral no verão. Estas aves formam casais monogâmicos que nidificam em cavidades de árvores, naturais ou abandonadas por pica-paus, colónias de térmitas ou estruturas humanas. Cada postura contém entre 2 a 3 ovos, incubados ao longo de cerca de duas semanas. Os juvenis permanecem junto dos pais por alguns meses.

Os arapaçus são aves insectívoras que se alimentam de insectos apanhados em árvores. As presas favoritas do grupo são grilos, baratas, formigas, térmitas e escaravelhos. Ocasionalmente consomem também pequenos anfíbio ou répteis e só em condições de extrema escassez se alimentam de frutos ou sementes.

A subfamília Dendrocolaptinae já foi considerada como família própria, Dendrocolaptidae). Das espécies brasileiras, apenas o arapaçu-do-nordeste está listado pelo IUCN como vulnerável. No entanto, perda e fragmentação de habitat e interferência humana são ameaças à conservação do grupo.

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Araponga de barbela ameaçada de extinção

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Nome Vulgar: Araponga-de-barbela
Nome Científico: Procnias averano averano Hermann,1783)
Ordem:Passeriforme
Família: Cotingidae


Habitat: Florestas de altitude e em zonas baixas da região neotropical, embora actualmente, podemos encontrá-las próximo das árvores de fruto.

Características: O nome Araponga é indígena e significa ara (ave) e ponga (soar). É uma ave tipo picanço que tem o comprimento entre 27-28 cm. É uma ave muito bonita, que apresenta dimorfismo sexual: o macho é branco com asas negras, cabeça castanha e vários apêndices carnudos que "nascem" da garganta como se fossem barba" brilhante de filamentos escuros , de onde vem seu nome popular de "Araponga de Barbela. A fêmea é verde, como a da P. nudicollis. O macho imaturo, também verde, tem cabeça castanha e garganta preta. Espécies afins: P. nudicollis ( araponga comum), P. alba e P. tricarunculata.

Comportamento: Alimenta-se de pequenos frutos silvestres e de bagas inteiras. Possui um território delimitado, que é a árvore que ele defende e onde não permite a invasão dos outros machos nos seus dois galhos favoritos: um mais alto, onde canta, outro mais baixa onde acasala. Pousado no galho mais alto, o macho canta o dia inteiro para atrair a fêmea. Juntam-se os dois no "galho do acasalamento", o macho manifesta-se dando um forte grito em frente à fêmea; se ela o aceitar, dá-se o acasalamento. Posteriormente o macho volta para o seu "galho de canto" e continua a cantar; se aparecer outra fêmea ele repete o ritual. A época de reprodução é na Primavera, só a fêmea trabalha na construção do ninho e na criação das crias. Põe cerca de 2 ovos, o período de incubação é de 23 dias, as crias saem do ninho com 27 dias de idade. Atingem a idade adulta entre 2-2,5 anos. Vocalização: o macho emite um grito muito alto e estridente (päng), imita com perfeição o trabalho de um ferreiro, primeiramente com uma lima (reins), e a seguir com a batida estridente. A fêmea emite um som baixo, quase imperceptível.

Distribuição: O habitat dessa espécie cobre todo o Nordeste, mata atlântica e prolonga-se pela Amazónia até a Venezuela e Colômbia.

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22 de março, dia mundial da água

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Em 1992, a Organização das Nações Unidas - ONU, declarou o dia 22 de março como o dia mundial da água. Para que reflitamos sobre o assunto nesta segunda-Feira (22), vamos falar um pouco desse precioso liquido?
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O Planeta Terra tem cerca de 71% de sua superfície coberta por água. Deste volume 97,3% é de água salgada armazenada nos oceanos e mares, cujas salinidades vão de 35 a 250 por mil. Isso significa que nas águas do Oceano Atlântico, por exemplo, podem ser encontrados em cada litro de água, 35 gramas de sal, e, no Mar Morto, 250. Sendo estes os pontos extremos. 2,07% é representado pelas águas doces congeladas da Patagônia, Groelândia e Antártida, águas que se encontram em estado gasoso na atmosfera e as águas que se encontram nos corpos dos seres vivos. 0,63% (14.000 km3/ano) apenas é acessível ao homem e outros animais e estão armazenadas nos rios, lagos e lençóis subterrâneos que vão de profundidades quase zero a 1.800 metros. A demanda mundial nos dias de hoje já é de 41% do total disponível no planeta.

Os padrões médios mundiais de múltiplo consumo indicam que neste século XXI será de 2.736 l/hab/dia, caso não sejam adotadas medidas enérgicas no sentido de minimizar as ações degradatórias como: desperdício, poluição, contaminação e aprofundamento dos lençóis freáticos poderá haver um esgotamento da potencialidade superficial até o ano 2053, considerando os fatores já citados e o crescimento populacional na razão geométrica de 1,6% ao ano. Já se encontram na faixa de escassez hídrica o Kuait, Arábia Saudita, Líbia, Egito, Barbados, Tailândia, Jordânia, Singapura, Israel, Cabo Verde, Burundi, Argélia e Bélgica. As preocupações poderão se estender ao México, Hungria, Índia, China, Estados Unidos, Etiópia Síria e Turquia.

As águas consumidas no mundo hoje estão divididas entre as áreas de consumo domestico (10%), consumo industrial (25%) e irrigação (65%. Em todas as áreas de consumo o desperdício é da ordem de 40% das águas retiradas dos mananciais, na produção de bens de consumo o gasto também é muito grande. Segundo o Movimento de Cidadania Pelas Águas para se produzir um bem de consumo se gasta as seguintes quantidades de água: 1.000 quilos de pães, a partir do plantio do trigo passando pelo beneficiamento até chegar a nossa mesa consome 1.000 m3 de água; Para produzir um barril de derivado de Petróleo da extração ao beneficiamento e venda são gastos 290 m3 de água; uma tonelada de tecido a partir do plantio do algodão até se transformar em roupa, são gastos 1.000 litros de água. E assim sucessivamente. E todo esse consumo é debitado em nossa conta a partir do momento que compramos os produtos produzidos através da divisão “per capita”, quando soma-se a água que usamos diariamente para beber, tomar banho, lavar roupas, cozinhar e outras finalidades a fatia por habitante dia é de 2.736 litros.

O Brasil é privilegiado. A quantidade de água doce que corre pelos rios e acumulada nos lagos corresponde a aproximadamente 248 mil km3 e mais cerca de 112 mil km3 nos lençóis subterrâneos. Esta ultima é suficiente para abastecer a população do país por 9.150, anos caso não sejam poluídas, contaminadas ou salinizadas. Nesse total estão incluídas as águas do Aqüífero Guarani localizado no centro-leste da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude sul e 47º e 65º de longitude oeste. A maior reserva de água subterrânea do planeta. São mais oumenos 160 km3/ano (5.144 m3/s), ou seja, duas vezes e meia a vazão do rio São Francisco, dos quais 70% está localizado no Brasil.

”O Aqüífero Guarani tem extensão total aproximada de 1,2 milhões de km2, sendo 840 mil km2 no Brasil (corresponde a 70% da reserva), 225,500 mil km2 na Argentina, 71,700 mil km2 no Paraguai e 58,500 km2 no Uruguai. A porção brasileira integra o território de: Mato Grosso do Sul (213.200 km2), Rio Grande do Sul (157.600 km2), São Paulo (155.800 km2), Paraná (131.300 km2), Goiás (55.000 km²), Minas Gerais (51.300 km2), Santa Catarina (49.200 km2) e Mato Grosso (26.400 km2). As reservas permanentes de água são da ordem de 45.000 km3 (ou 45 trilhões de metros cúbicos), considerando uma espessura média aqüífera de 250m e porosidade efetiva de 15%, e correspondem à somatória do volume de água de saturação do Aqüífero mais o volume de água sob pressão”. (3)

As águas ocorrem preenchendo espaços (poros e fissuras de rochas). As rochas do Guarani constituem-se de pacotes de camadas arenosas que se depositaram na Bacia do Paraná, ao longo do Mesozóico (períodos triássico, jurássico e cretáceo inferior), entre 200 e 132 milhões de anos. A espessura das camadas varia de 50 a 800 metros, com prufundidades que chegam até 1.800 metros, as temperaturas são muito elevadas, vão de 50ºC a 85ºC, Aqüífero Guarani As águas doces do Brasil correspondem a 20% de toda a água doce do mundo. As águas no Brasil são mal distribuídas, principalmente as superficiais; As regiões Norte e Centro-oeste habitam apenas 14,5% da população brasileira e uma demanda de 9,2% detêm 89% da disponibilidade hídrica do país. 11% se distribui pelas demais regiões (nordeste, sul e sudeste), onde vivem 85,5% da população brasileira e a demanda hídrica de 90,8%.


O nordeste disponibiliza hoje de cerca de 97,3 bilhoes de m3/ano de águas, destes 92,9 bilhoes são de águas superficiais, sendo 87,4 bilhoes oriundas de rios perenes, só o São Francisco responde por 64,4 bilhoes de m3 de água/ano(69%) da disponibilidade de águas superficiais. O nordeste ainda conta com três trilhões de m3 de águas subterrâneas que estão acumuladas no aqüíferos chamados de províncias. No nordeste são quatro dessas províncias; A Parnaíba, São Francisco, Escudo Oriental e Costeira. As reserva dessas províncias são capazes de abastecer a população nordestina durante 862 anos.


Fonte: Livro São Francisco da Terra
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Casa do Artesão de Juazeiro em comemoração

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Por Sida Pinheiro
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A Casa doArtesão de Juazeiro, órgão cultural vinculado à Secretaria de Cultura,Esportes, Turismo e Lazer, promove no próximo sábado (20) a partir das17h, a comemoração ao Dia do Artesão com exposições de artesanatos,telas, comidas típicas, música e poesia. O Dia do Artesão é comemorado nacionalmente no dia 19 de março, mas emJuazeiro será comemorado um dia depois, pois, segundo Neci Araújo,coordenadora da Casa, o sábado é mais propício aos visitantes. “Vamoscelebrar o nosso dia no sábado para que todos possam vir prestigiar onosso trabalho. Para nós é uma grande satisfação comemorar o nosso diaem nossa casa”, declarou a coordenadora. A Casa do Artesão fica localizada na Avenida Raul Alves, s/n, próximoao Vaporzinho, na orla nova da cidade. Haverá participações dos GruposCulturais Jô Capoeira e Carranca Velha
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Gestão de Residuos Solidos em Petrolina - PE

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Petrolina, como todas as cidades brasileiras tem seus problemas ambientais. A difernça é que gradativamente vai se resolvendo passo a passo, cada problema gerado pelo crescimento populacional que ultrapassa aos 3.4% a/a contra 1.6% a/a que é média mundial. A foto abaixo, mostra um pé de ipê roxo que faz parte do cinturão verde que envolve parte da area do aterro controlado em construção de nossa cidade. Na parte de baixo da foto, um ninho de beija-flor enbeleza o ambiente, seu voo está previsto para os proximos 06 dias, segundo Medeiros, adfministrador da area.


Nesta outra foto, de um pé de ficus benjamim, no alto da copa, aparece o beija-flor mãe, vigiando nossa presença perto de seu ninho.



O projeto de recuperação da area conhecida por Raso da Catarina, lixão de Petrolina está sendo executado pela empresa CTR, a quem queremos parabenizar pelo trabalho que vem sendo realizado de forma responsavel. Hoje já se pode constatar a reciclagem de varios residuos solidos que são transformados em materias para reutilização em obras e outras atividades do municipio. Vejam as fotos abaixo.

Restos de poda das arvores urbana, transformados em adubo organico.

Blocos para pavimentação de praças, fabricados com o material reciclado. sõ mais de 20.000 peças que serão utilizadas pela Prefeitura em suas obras.


As fotos abaixo, mostram a paisagem atual do Raso da Catarina, que já foi a vergonha de nossa cidade.

Célula em fase de conclusão

Sistema de tratamento de chorume em pleno funcionamento.

Planta nativas que formam o cinturão verde

Costumo dizer que Petrolina ainda está ha anos-luz do ideal, mas que é, sem dúvida, uma das cidades nordestinas que melhor trata seus residuos liquidos e solidos. Procure conhecer este projeto, bem como o sistema de rtratamento de esgoto. Ainda ná é satisfatório, mas pior de isso ócorre na mairia das cidades que nem começou ainda. Vamos criticar os desleixos com o meio ambiente, sem contudo, deixar de reconhecer o os bons projetos em desenvolvimento. Procure conhecê-lo e teça suas criticas.


Jacu da caatinga ameaçado de extinção

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O fato A caça predatória nas caatingas do Nordeste tem levado muitas espécies de aves ao risco de extinção, principalmente, as grandes aves, como o jacu. Encontrar um jacu na caatinga do Sertão de Pernambuco é uma raridade. A última vez que avistamos esta ave foi em março de 1988. O jacu é uma espécie de ave grande com topete pardo avermelhado com barbela avermelhada. O jacu normalmente é visto encima das árvores, más na caatinga como as plantas são pequenas em comparação com as grandes florestas, o jacu é visto sempre no chão.

Dia da poesia 2010



Neste ano, a União Brasileira de Escritores (UBE) de Petrolina antecipa a celebração do dia nacional da poesia (14) para esta sexta-feira (12), na biblioteca municipal. A programação começa pela manhã e prossegue ao longo do dia. 8h – Apresentação da Philarmônica 21 de Setembro 8:30 - Distribuição de edição extraordinária do jornal Farol das Letras. 9:00 às 12:00 – Oficina de conto José Américo de Lima (in memorian) 8h às 16h - Exposição de livros de autores do vale (com vendas, doações e troca de livros) e de um painel poético. 14:00 às 16:00 - Exibição do documentário “Poeta de 7 faces”, sobre Carlos Drummond de Andrade, e debate sobre a obra com poetas e escritores da UBE. A representação da União Brasileira de Escritores (UBE) em Petrolina funciona na sala Aparício Lima, na biblioteca municipal. Durante o evento, será distribuída gratuitamente aos presentes a edição do jornal “Farol das Letras”, que expõe a obra dos escritores da região filiados a UBE. Pela 13ª vez, a entidade homenageia um poeta. Em 2009 o petrolinense Cid Carvalho foi o homenageado. Já este ano, no dia da poesia, a arte do baiano Castro Alves (1847-1871) será celebrada. Raoni Santos/Carol Souza Assessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Petrolina 09/03/2010 Imagem: Google

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Quinta-feira, 11 de de 2010



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Um bicho silvestre ameaçado de extinção

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Preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) é uma preguiça-de-três-dedos, endêmica na Mata Atlântica, no Brasil, pricipalmente nos estado da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Tais animais, ameaçados de extinção, medem cerca de 50 cm de comprimento, com pelagem castanha e nuca com longos pêlos negros, formando uma espécie de crina. Também são conhecidos pelos nomes de aí-igapó, aipixuna, aí-pixuna, preguiça-preta."

Ararinha azul em liberdade, extinta da natureza

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A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma arara restrita ao extremo Norte do estado brasileiro da Bahia ao Sul do rio São Francisco. Tal espécie chega a medir até 57 cm de comprimento, com plumagem azul, com asas e cauda muito longas e mais escuras, bico negro com grande dente maxilar e íris amarelo-mostarda. Está seriamente ameaçada de extinção, não sendo mais vista em vida selvagem. Também é conhecida pelos nomes de arara-celeste, arara-do-nordeste e arara-spixi. Seu nome específico é uma homenagem ao naturalista alemão Johann Baptiste von Spix.


Alimentação


É herbívora, mas em cativeiro é alimentada com macarrão especial que tem todos os elementos necessários para a sua sobrevivência. Gosta de frutos, tendo preferência pelo buriti.
Características


É uma espécie endêmica (que só ocorre na região) do Nordeste brasileiro, em especial nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão e áreas úmidas do sertão, onde riachos temporários permitem a existência de árvores mais altas, característica típica da região de Curaçá, no extremo norte da Bahia, ao sul do rio São Francisco.


Os psittaciformes apresentam características especiais, pois ao longo de sua vida têm apenas um parceiro, formando casais fiéis por toda a vida. Se algum deles morre, o outro permanece sozinho ou apenas se integra a um novo grupo.


A ararinha faz ninho em ocos de árvores bem altas e antigas. Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, têm dificultado em muito a reprodução desta espécie, inclusive sua adaptação às novas condições.


Esta ecologia peculiar levou a que o seu número de efetivos fosse decrescendo, sendo em 2000 considerada extinta na natureza quando o seu último exemplar livre conhecido foi capturado.
Extinção na natureza


O maior responsável pelo desaparecimento desta ave é o ser humano devido ao intenso tráfico. Os compradores são atraídos pela sua bela cor azul e principalmente pela ganância de possuir uma espécie tão rara. Um exemplar da ararinha-azul chega a custar no mercado negro milhares de dólares. As décadas de 70 e 80 foram as mais críticas para a espécie, num período em que o tráfico atuava fortemente para fora do Brasil.


Atualmente existem apenas 78 exemplares da ararinha-azul no mundo, o que a torna uma das mais raras espécies vivas. Destes, apenas oito podem ser encontrados no Brasil, sendo que dois estão no Zoológico de São Paulo. Apesar de serem um casal, as ararinhas do Zoológico de São Paulo nunca tiveram filhotes.