O lobo-guará ou guará (Chrysocyon brachyurus) é o maior canídeo nativo da América do Sul. A sua distribuição geográfica estende-se pelo sul do Brasil, Paraguai, Peru e Bolívia a leste dos Andes, estando extinto no Uruguai e talvez na Argentina, e é considerado uma espécie ameaçada. O Brasil abriga o maior número de animais; dos cerca de 25.000 indivíduos da espécie, cerca de 22.000 estão em território brasileiro[1]. Os biomas de sua ocorrência no Brasil são: Cerrado, Pantanal, Campos do Sul, parte da Caatinga e Mata Atlântica.

A espécie não está diretamente ligada a nenhum outro gênero de canídeos e aparentemente é uma relíquia da fauna plistocênica da América do Sul, que desapareceu na maioria após a
formação do Istmo do Panamá.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-guar%C3%A1

Baronesas no rio São Francisco, em Petrolina

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Plantas Aquáticas Invadem o Velho Chico
Do livro São Francisco da Terra.
Autor: Vitorio Rodrigues.

O aparecimento de plantas aquáticas no rio São Francisco, cuja população está tomando totalmente a margem do rio em Petrolina tem passado despercebida aos olhos das autoridades ambientais e políticas. Tenho acompanhado tais plantas há 5 anos, onde registrava suas presenças apenas nos meses de setembro a janeiro, quando o rio estava com menor fluxo de água. Porém, desde 2001 estas plantas passaram a aumentar demasiadamente, permanecendo o ano inteiro. Até 2001 eram duas espécies: a elódea (Elodea sp) e o aguapé (Eichhornnia sp). Em 2002, registrei a presença de uma terceira espécie, a cataia gigante (Polygonum lapathifolium).


Tais plantas são registradas em rios amazônicos e também no Pantanal. Provavelmente, foram introduzidas em nossa região a partir do esvaziamento da água contida no lastro das embarcações. Por exemplo: uma balsa cuja água de lastro foi captada num rio onde existia estas espécies transportou grãos até a nossa região e esvaziou a tal água aqui, trazendo sementes ou brotos destas espécies nesta água de, que ao ser jogada no rio São Francisco, fez proliferar estas plantas em nossa margem.


Este mecanismo de transferência de espécies exóticas tem preocupado a Organização Marítima Mundial (IMO), agência das Nações Unidas, que recomenda através da resolução A.868(20), que não se deve lastrar nas seguintes situações:


Em locais onde esteja ocorrendo o florescimento de algas. Em áreas com descarga de esgoto.

À noite, quando alguns organismos planctônicos migram para a superfície. Particularmente, o aguapé cresce em águas rasas e que tem grande quantidade de matéria orgânica. Suas raízes finíssimas abrigam microorganismos que filtram a sujeira orgânica da água. Logo, ela atua como um “filtro biológico”.

À primeira vista, isso nos sugere uma presença positiva, porém, tal planta nos denuncia duas situações ecologicamente graves: o Velho Chico está com um volume de água muito reduzido; a quantidade de esgoto não-tratado despejada em Petrolina e Juazeiro, que perfazem juntas cerca de 370 mil habitantes é enorme.


Um outro problema também pode surgir em decorrência do aumento destas plantas. Em meados de 2002, pudemos registrar a grande presença do caramujo, vetor da Esquistossomose, que antes não encontrava condições de sobrevivência na água corrente do rio. Mas, com a concentração das plantas, cujas raízes chegam a formar verdadeiras lagoas, formou-se um microambiente adequado para estes caramujos. A Esquistossomose é uma doença cujo parasita – o Schistosoma mansoni – penetra via pele, sendo hoje, uma das parasitoses que mais mata no Brasil e em outros países tropicais.


Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva Bezerra*
Bióloga, Mestre em Biologia Animal pela UFPE

Andrade, Vitorio Ridrigues de:

São Francisco da Terra , Petrolina SESC/PE, 2008

ISBN:978-85-60849-04-8.

Um animal silvestre ameaçado de extinção

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PICA-PAU-DE-COLEIRA



Ocorre na na Bahia ocorre, localmente, o (Celeus. torquatus tinnunculus). Vive em florestas de planícies, a até quinhentos metros de altitude. Ocorre nos substratos altos da mata. Pica Pau de Coleira (Wagler, 1829)

O habitat deste pica-pau, de cerca de 27 centímetros, é a mata alta nas florestas costeiras do sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Há pouco tempo, sua presença foi confirmada na Estação Veracruz (Bahia), área importante para a preservação de espécies ameaçadas.


Este animal é raro e endêmico, isto é, não existe em nenhum outro lugar. É muito sensível às modificações do meio ambiente provocadas pelo homem. Quando isso acontece ele logo desaparece. Assim como outros membros da família, alimenta-se de insetos que encontra escavando os troncos das árvores.

Assim como outros membros da família, alimenta-se de insetos que encontra escavando os troncos das árvores.

Um animal silvestre ameaçado de extinção

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A Arara-Azul-de-Lear (Anodorhunchus leari) é uma das aves mais ameaçadas do mundo, estando presente no apêndice I da CITES (Convenção Internacional sobre o Comércio de Espécies da Fauna e Flora Ameaçadas de Extinção), no qual lhe é dado o maior grau de proteção. Sua população hoje encontra-se estimada em 170 indivíduos na natureza, tendo relato de 19 em cativeiro.

São bem semelhantes à Arara-Azul-Grande (Anodorhunchus hyacinthinus), sendo menores que estas. Sua plumagem apresenta um azul pálido, mas nem por isso seu preço no comércio ilegal é inferior a outra espécie.

Hoje a espécie está restrita ao estado da Bahia (Raso da Catarina), onde predomina a caatinga, com clima semi-árido e chuvas raras mal distribuídas. Encontram-se abrigadas em paredões de arenitos onde passam a noite. São nas cavidades destes paredões que na época reprodutiva constróem seu ninhos.
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Um animal silvestre ameaçado de extinção

Jaguatirica, ocelote ou gato-do-mato é um felino cujo nome científico é Leopardus pardalis ou Felis pardalis, originariamente encontrado na Mata Atlântica e outras matas brasileiras. Distribuída por toda a América Latina, é encontrada também no sul dos Estados Unidos. De hábitos noturnos, passa a maior parte do dia dormindo nos galhos das árvores ou escondido entre a vegetação. Vivem aos pares, o que é raro entre os felinos.

As fêmeas têm de um a quatro filhotes a cada gestação. Supõe-se que se reproduzem a cada dois anos. O período de gestação varia de 70 a 95 dias. As fêmeas chegam à idade adulta em um ano e meio, os machos aos dois anos. Em cativeiro estima-se que viva cerca de 20 anos, é possível que viva menos na natureza.

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Zabelê: um animal da caatinga ameaçado de extinção

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O zabelê ou zebelê (Crypturellus noctivagus zabele), é uma ave brasileira da família dos tinamídeos, medindo entre 33 a 36 cm. É uma subespécie ou forma nordestina do jaó-do-litoral (Crypturellus noctivagus noctivagus) do litoral do sudeste e sul do Brasil, do qual difere principalmente pelo colorido mais pálido. É ave cinegética. Habita as matas de Minas Gerais, e Nordeste do Brasil, na caatinga, onde também é chamado de zambelê.

Alimenta-se de sementes, bagas, pequenas frutas, insetos e artrópodes. Uma característica na reprodução dessa espécie é a da formação de haréns de fêmeas, no período de acasalamento, que são fecundadas por machos solitários, fator que contribui para os resultados escassos obtidos nas tentativas de sua reprodução em cativeiro. Seus ovos possuem coloração verde-água, e a postura de 2 ou 3 deles. Seu canto consiste num forte piado com 3 ou 4 notas, sendo a primeira descendente, e as demais lineares. Segundo estudos em sonogramas, existem variações particulares entre as vocalizações de populações regionais dessas aves. Por causa da predação humana, o zabelê é um animal ameaçado de extinção.

Um animal da caatinga ameaçado de extinção

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O papagaio-verdadeiro, também conhecido pelos nomes de , acamatanga, papagaio-baiano, acumatanga, ageru, ajuruetê, ajurujurá, camatanga, curau, papagaio-comum, papagaio-curau, papagaio-de-fronte-azul, papagaio-grego e trombeteiro (Amazona aestiva), uma ave da família Psittacidae.

É encontrado em mata úmida ou seca, em beira de
rios e cerradões na Bolívia, Paraguai e Norte da Argentina. No Brasil, ocorre do Nordeste (Piauí, Pernambuco, Bahia), pelo Brasil central (Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso), ao Rio Grande do Sul; ausente nas áreas litorâneas ao contrário de Amazona amazonica.

O papagaio-verdadeiro possui aproximadamente entre 35 e 40 cm de comprimento e pesa cerca de 400 g. Apresenta cabeça amarela, fronte e loro azuis, espelho alar, encontro das asas e base da cauda vermelhos. A cor da íris dos adultos é amarelo-laranja (macho) ou vermelho-laranja (fêmea, destacando-se um fino anel esterno vermelho), os imaturos têm íris marrom uniforme. O bico é negro no macho adulto. É uma das espécies mais belas e inteligentes de aves do planeta e sua expectativa de vida é de 80 anos. Os papagaios-verdadeiros também costumam repetir o que ouvem de seus donos.

Os papagaios são capturados clandestinamente e transportados para serem vendidos ilegalmente. A única maneira legal de possuir essa e outras aves da fauna brasileira é possuindo uma ave com anilha, documento, e ter a permissão do
IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Além da captura, se perdem ovos e muitos filhotes morrem no ato da retirada das aves dos ninhos, pois freqüentemente derruba-se a árvore, eliminando assim também os locais favoráveis para reprodução, como exemplo, as palmeiras velhas, que são os melhores locais para essas aves procriarem.

Um animal da caatinga ameaçado de extinção

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A caatinga é um bioma que se concentra na região nordeste do Brasil. Ocupando quase 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de Minas Gerais. Perfazendo uma área de 955.755,79 km2, em 1.280 municípios. Por vários fatores várias espécies de seus bichos estão ameaçadas de extinção. Hoje vamos falar do tatu-bola que já serviu tanto de alimentação para o homem caatingueiro, embora não tanta carne assim, que valha a pena o seu abate. Mesmo assim ser humano com seu instinto de destruição continua matando impiedosamente os que ainda restam.



Por conta disso, de acordo com a lista nacional das espécies de fauna brasileira ameaçada de extinção, publicada em maio de 2003, pelo Ibama, vivem no bioma 28 espécies ameaçadas de extinção, entre elas o Tatu-bola (Tolypeutes trinctus): considerado o menor tatu brasileiro, medindo de 22 a 27 centímetros, esse animal enrola seu corpo e fica parecido com uma bola quando se sente ameaçado. O que não é suficiente para se livrar das garras dos predadores.

CONFECOM em Petrolina

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Aconteceu hoje em Petrolina, uma conferencia prá lá de desinteressante. me refiro a Conferencia Nacional de Comunicação, etapa municipal. Aliás, o que menos teve foi comunicação e gente. Ué? e se faz conferencia sem gente? não sei, só sei que foi assim, confira pelas fotos.



O que presenciamos mesmo foi um grupinho de que veio de Recife, cheio de direito falando para quase nimgem só para dizer que fizeram a conferencia. O que estava marcado para começar as 9h00, começou mais de 11h00, ôh coisinha desorganizada. Farnésio Silva ficou furioso.

07 de novembro, dia do radialista. Ou não?

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O dia 21 de setembro, dia do aniversário de emancipação politica administrativa de Petrolina, mas também era o dia se homenagear os radialistas do Brasil. E agora?

DIA DO RADIALISTA – 21 DE SETEMBRO OU 07 DE NOVEMBRO?

Desde os anos 80, quando ingressei na área de comunicação radiofônica, como locutor, animador, apresentador. Sempre fiz minhas homenagens aos radialistas, dia 21 de setembro. Tudo começou em 1943, no Governo Getúlio Vargas, quando o Presidente da República sancionou uma Lei fixando um piso salarial, ou remuneração mínima para os profissionais da categoria. Consta que numa reunião realizada na Rádio Nacional teria sido decidida a escolha da data do referido decreto Lei, 21 de setembro, como referência para se comemorar o “Dia do Radialista”.

De repente, descubro que o Dia do Radialista não é mais comemorado nessa data, desde 2006. E sim, no dia 07 de novembro, instituída pela Lei Federal nº. 11.327/06. Digo descubro, porque confesso que não sabia dessa mudança. Considerando que a lei em epigrafe, não revoga nenhuma outra lei anterior, qual é a verdadeira data a ser comemorada? 21 de setembro? Ou 07 de novembro? Ou as duas?. Veja a lei a seguir.

LEI Nº 11.327, DE 24 DE JULHO DE 2006.

Institui o Dia do Radialista.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de julho de 2006; 185o da Independência e 118o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira



Petrolina, 16 de setembro de 2009

Vitorio Rodrigues de Andrade
Especialista em Ensino de Comunicação Social
Radialista mat. DRT/MT 1540 – PE

Fernando Valença contesta Vitorio Rodrigues

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Se você já a carta poatada anteriormente que enviei ao Dr. otavio Carvalho, leia agora esta de Fernando Valença me contestando. Despois iremos para o debate.

Recife - PE, 10 de dezembro de 2008

Prezado Vitório Rodrigues de Andrade,

Minhas palavras iniciais para cumprimentá-lo, dada a trajetória notável que vem percorrendo: parabéns! É de paradigmas assim que esta Nação carece... faz tempo.

Li sua exemplar biografia e a carta que se dignou escrever para o Eng. Civil Dr. Otávio Carvalho que, acrescente a méritos profissionais que você atesta, o de ser ele favorável ao Projeto São Francisco; em particular, à Transposição de água do Rio São Francisco para o semi-árido do NE setentrional. Isto me estimula a lavrar com maior satisfação estas modestas linhas e comentários, dada minha condição de leigo (tecnicamente considerando), porém, credenciado para defender incondicionalmente aquele Projeto:
a obra de engenharia hídrica mais bem concebida, em matéria de TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUA, pela Engenharia humana!
Quero apresentar-me: sou sertanejo, criado no cariri mais seco e pobre do mundo! Você nunca viu nada igual, lá pelos confins da serra do Coró, entre Coxixola e Caraúbas, na Paraíba; tenho marcas no corpo do que foi ser criança coletando água de beber com uma cuia de cabaça em cacimbas no leito daquele rio que, muitas vezes, já havia secado... tentando cortar palma murcha para os animais (do gado bovino, caprinos e muares), muitos dos quais vi morrerem de sede e de fome e – nem queira saber – eu vi um agricultor, um homem, dentro de uma rede, morto... de fome e de sede! Por falta de água... Mas não foi isso – que já seria bastante – que me fez "estudioso e defensor da Transposição", não! Desde o dia que ouvi falar do Projeto São Francisco (década de 80), procurei conhecer, estudar, ir a palestras, participar de debates, assistir a programas e filmes e ler a respeito. Chega. Sou favorável e o defenderei até o último alento com a independência de quem não é do governo, não tem partido político, nem ligação com ONG, religião, sindicato, comércio, Clube de Serviço, nada! Lamentável não ter Poder e Força para utilizar os meios de comunicação: rádio, televisão e imprensa, o tempo todo, pra tratar abertamente da Transposição, defendendo-a, naturalmente. Apenas escrevo, falo e apareço, porém, na condição de "Dom Quixote esfarrapado", isto é, sem espada, cavalo ou assessor (Sancho Pança); felizmente, não me tem faltado uma página de jornal em PE, PB e AL, rádios de vez em quando me ouvem, a TV Cultura de SP me "levou" para um Roda Viva e, no mais, vivo atendendo a palestras em ambientes fechados ou abertos e, lá no Cariri, falei na igreja, perto da beira do Rio Paraíba! Naturalmente cobro cachê: 1 copo d’água durante cada evento. No ano passado fui convidado para um programa de 2 horas numa rádio do agreste, em Caruaru; estava convalescendo de uma cirurgia na coluna, não devia dirigir:
fui e voltei de ônibus sem aceitar pagamento de passagem, paguei-as eu próprio e fiquei agradecido.

Se pudesse, pagaria sempre que me pedissem para palestrar, debater, conceder entrevista e escrever em favor da salvadora Transposição de água do Rio São Francisco para o semi-árido do NE setentrional.

A título de auto-apresentação, creio que basta para você, homem inteligente, deduzir que não farei greve demagógica de nada, mas, se for preciso pagar tal custo para defendê-la, pagarei com minha vida, creia.
Objetivamente, pensei em analisar tópicos de sua autobiografia, porém, suponho que seria mais adequada uma conversa, frente a frente; minha maturidade me diz que aquelas convicções, de todos nós, oriundas da experiência pessoal natal, quase sempre resistem a qualquer ponderação lógica "contrária"; refiro-me, por exemplo – para citar só essa – ao que você informa em relação à limitação e pobreza da vida no Sítio Poço do Umbuzeiro, na Bahia, onde foi criança, que fica a 118 km da "metrópole" Petrolina-PE e a 48 km do Rio São Francisco! O fato de, diz você, "até o presente", não ter água nem energia elétrica é inadmissível! Só isso basta para se compreender porque, aos 14 anos, quase uma criança, foi-se "embora para Petrolina", trabalhar como ajudante de pedreiro! Tudo o mais sucedeu, felizmente com um desenlace surpreendente: você não se perdeu (nos vícios, na prostituição, no crime!); se salvou! Sem um ombro para ampará-lo, nem um par de ouvidos para escutá-lo e muito menos alguém para guiá-lo, protegê-lo. Quer saber, meu caro? Sua história equivale à de sertanejos e de caririzeiros, em geral, gente pobre, integrante da chamada "População Dispersa" que, você sabe, é o rótulo para mencionar, no meio rural, as famílias dos quase miseráveis que não vivem, como me disse um deles: "aqui a gente morre aos poucos...". É fácil saber: são casebres menores, mais distantes da estrada, de qualquer ponto onde haja água e de qualquer vizinho! Sítio Poço do Umbuzeiro - BA, sei agora, é o berço do Dr. Vitório Rodrigues de Andrade que, mesmo tendo perdido uma perna, anda mais e produz muito mais para os seus e para os outros, como cidadão, do que quem não sabe ser ele o tipo de cidadão de que esse País carece para ser imagem de uma família unida e não a caricatura imoral de hoje.

Se os lugares onde há fartura, de tudo, estiverem esterilizados, a ponto de não parirem mais brasileiros que acreditem nos princípios e, portanto, incapazes de lutarem mais bravamente do que pelos interesses, não importa: os sertanejos e caririzeiros sobreviventes de todo tipo de carência impedirão que ocorra uma "Pororoca Social" – guerra entre irmãos. O vaticínio do ex-Presidente João Figueiredo, dito a mim no Sítio do Dragão, em Nogueira-RJ, dado o nojo que tinha da maneira como se faz política no Brasil, não ocorrerá: com o nosso exemplo essa Pátria não irá se perder. Para isso, a Transposição é fundamental e Batalhões de Construção e Engenharia do Exército estão concretizando, modelarmente, o extraordinário embasamento das super bombas de recalque de água que, logo, logo, serão instaladas para acabar de vez com a extrema pobreza, o desumano sofrimento por fome e sede que, há mais de 5 séculos, milhares e milhares de famílias do semi-árido do NE setentrional padecem, injustamente. A água do São Francisco impedirá que plantações, animais e habitantes do Brasil morram de sede e de fome, porque, justamente eles, nascidos e criados nos sertões e nos cariris, têm destemor e coragem para impedir que o Brasil se afunde; basta que lhes garantam fartura de água, vale dizer: o direito de viver com dignidade. A Transposição não irá resolver o problema todo; mas, ao menos em relação ao semi-árido, por onde passarem os canais dos Eixos NORTE e LESTE, ninguém mais vai padecer fome nem sede; gente, animais e plantações, ninguém vai morrer por falta de água e, sobretudo, nenhum menino ou menina dali irá migrar para se perder no "oco do mundo". Porque nosso lugar é aqui, ou ali, onde a Transposição fará a mais esperada operação de salvação humanitária que nossa gente espera e merece. Você e eu, meu caro, comemos "o pão que o diabo amassou", mas não é justo ter que vencer pagando um preço tão alto: por um triz não nos perdemos de vez... Muitos de nós acabam sem poder contar história nenhuma, devido à falta de água lá onde foram, onde fomos, criados.

Saiba que não posso disfarçar. Esta não é a carta que eu estava escrevendo para você! Se não ficar "bem", paciência! A CULPA SERÁ SUA! Compreenda. Foi uma questão "metódica", isto é, se não tivesse lido antes o seu "currículo", escreveria objetivamente procurando responder a cada tópico e, eventuais menções pessoais de que eu discordasse, exporia meu ponto de vista, enfim, em relação à sua carta para o Dr. Otávio Carvalho. Não foi o que fiz... como você pôde sentir, deixei "rolar" minha reação de caririzeiro, "danado de raiva", que é como fico quando sei que alguém é contra a sagrada Transposição! Só perdôo devido a um pecado mortal: que a pessoa, esclarecida ou ignorante, não tenha lido e compreendido o Projeto (caso de todos os que enfrentei, até hoje, inclusive o ex-governador da Bahia, Sr. Paulo Souto, não por acaso um gentleman). Aqui, preciso cautela para não ser injusto e nem botar a perder uma oportunidade de descobrir mais um brasileiro que irá aprovar, defender
o Projeto São Francisco em geral e, em particular, a Transposição, nele integrada. Fica explicado porque esta carta ficou assim como está; queira recebê-la.

Farei o possível para tecer comentários meramente "clássicos" no sentido de correspondentes, isto é, para não deixar a impressão de que não considerei eventual ponto, aqui ou acolá. Interessante saber que o Dr. Otávio Carvalho é favorável à Transposição; que bom! Não quero apreciar coisas como, por exemplo, a eventual momentânea mudança denominativa do Projeto que você diz estar sendo "chamado pelo governo federal de Projeto de Integração de Bacias". Certa vez alguém me disse que o novo Ministro da Integração Nacional iria descartar a palavra "Transposição" e que os artigos para o site seriam submetidos a ele, que aprovaria, ou não, publicar... em vez de tal decisão permanecer com o jornalista da assessoria de comunicação. Fiquei de olho, mas acho que ele não tem "peito" pra matar a Transposição.

Muitas coisas oficiais irritam porque abusamos do desperdício e, no que diz às formalidades, a burocracia é o reino da falta de respeito... à Cidadania, ao Povo, que é Pai e Mãe do governo. No Brasil, tem-se a impressão de que o Povo é formado por pessoas, por gente, e que os componentes do governo, de todos os níveis, são compostos por OUTROS SERES! Aparentemente são pessoas, mas, na relação deles com os do Povo, se nota uma diferença bestial! Cada um dos componentes do governo, ao lidar com as pessoas do Povo, o faz como se o Povo fosse menor e o governo, MAIOR!

Como se o governo fosse um FIM e o Povo, um meio! É o contrário: o governo é menor e é meio; o Povo é Maior e é FIM. No Brasil ocorre uma aberração: os integrantes do governo, TODOS ELES, são paridos em nossas casas: são nossos pais, nossos irmãos, tios, filhos, mães, primos, colegas, amigos, conhecidos. Um dia, tornam-se governo e, caso se profissionalizem, FICAM DIFERENTES: viram a gota serena! Enquanto forem governo, coitado de algum do Povo que tiver de se relacionar com ele, ou com ela. Um dia isso vai acabar, pode crer! Isto acontece entre nós porque somos muito brutos, não estamos preparados. É urgente deixarmos de ser selvagens; desprezar o gosto por apitos e bugigangas (a demagogia) e nos atracarmos com a seriedade (a Democracia só dá certo onde se cultiva cidadania).

Concluindo: não quero ser, nem tenho o direito, neste caso, rude, mas, meu caro, há vários equívocos na sua abordagem ao Engenheiro Otávio Carvalho. Parece-me mais um desabafo do que, propriamente, uma crítica bem embasada; aquela bobagem que a VEJA publicou em 2001 não merece nem ser evocada... O Senador Fernando Bezerra era um desencorajado, a meu ver; eis que a Transposição, à época, poderia perfeitamente ter suas obras inauguradas. Não foram porque é isso que você sabe: no Brasil, ser político é ser frouxo e não ter compromisso com princípios, mas, apenas, com interesses. E você sabe quando vai mudar? Deixe-me dizer uma coisa: não há no mundo uma obra de transposição de água tão bem elaborada quanto a do Projeto de Integração e Revitalização do Rio São Francisco, o Projeto São Francisco. Essa versão dele é a de número 122! Do mesmo projeto! Aquele que o Eng. Tristão Franklin de Oliveira iria tocar pra frente, por ordem pessoal do Imperador Pedro II (se não tivessem derrubado o homem pouco depois)...

Graças à IFOCS – Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas – e depois que Epitácio Pessoa assumiu a Presidência da República, foram edificadas "mil" barragens e o solo nordestino virou um "queijo suíço" de tanto que se perfurou procurando água. Nossa água "subterrânea" é pouca e muito ruim. A exceção é aquela bela "mancha" do Piauí e ali em Mossoró-RN, devido a uma falésia tectônica localizada. Em redor de ambas, uma meia dúzia de municípios não tem problema, está tudo resolvido! Nem parece que é NE. Mas e o semi-árido inteiro? Meu caro: o semi-árido setentrional é revestido de rochas pré-cambrianas! Uma bexiguenta de uma "pedra" que nem broca de diamante a perfura; no entanto, já ouvi gaiatos dizerem, berrando, que, quando chove, grande parte da água, ao escorrer, fica armazenada debaixo das rochas. E que é só perfurar. Tem gente que vai nessa. Chuva sobre superfície de milhares e milhares de km2 de rochas pré-cambrianas é o mesmo que não chover... ali não penetra nada.

Você se refere ao que sofrem os ribeirinhos do "Velho Chico"! Claro que eles sofrem, faz tempo. Sabe por quê? Pergunte, por gentileza, a cada vereador e a cada prefeito de cada município, de um lado e do outro do Rio São Francisco, por que aquelas populações passam tanta sede? Com aquele "riozão" escorrendo, o ano todo, desde que ele foi "inventado", botando cheias monumentais, de OUTUBRO a MARÇO de todos os anos, regularmente, e aquela gente não sabe o que é esgoto sanitário? Jogam tudo no rio. Coleta de lixo? Idem. E bujão de gás? Retiram a madeira das matas ciliares. Muitos, como os do Sítio Poço do Umbuzeiro-BA, nem energia elétrica têm! Se eles, políticos, falarem Português, das duas uma: vão mentir o tempo todo (que você, esclarecido que é, não aceitará); ou dirão a verdade e deverão ser postos a correr. Ou seja: alegar que o "rio está morrendo", que os projetos de irrigação serão prejudicados, que o volume de água a ser retirado (26m3/seg.) vai diminuir a produção de energia elétrica e outras bobagens mais são tão injustas quanto falsas. Nem vou citar os números da vazão mínima e nem do regime regular de suprimento de água pela Zona de Convergência do Atlântico Sul.

Meu caro, leia o Projeto. De preferência, com um engenheiro da obra junto de você. E vá ver o que o Exército já construiu! É para se emocionar. Não há nada igual no mundo inteiro, acredite! Outra coisa: não é obra deste governo! Ele teve, e tem, o mérito de tê-la mandado executar. Surpreendeu, porque, no País do desperdício, governante que entra não termina obra de governante que sai; nem que seja da mãe! Daqui a menos de 2 anos, já o disse: o Eixo LESTE vai perenizar o Rio Paraíba. Esse Presidente vai virar santo! Não o conheço, mas não é preciso. Nossa história não teve ninguém igual a esse "Nove dedos"!

Você quer saber como é que se resolverá o problema da falta de água no Polígono das secas? Quando for possível transpor água do rio Tocantins para o Rio São Francisco, através do Jalapão. Quando? Daqui a mais uns 80 anos.

Foi um prazer conhecê-lo. Mais uma vez, meus cumprimentos pelo belo exemplo pessoal.

Fernando Valença

Livro TRANS.POSIÇÃO.FRANCISCO

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Esta é a carta que enviei ao engenheiro civil da CODEVASF, Otavio Carvalho, sobre minha posição em relação ao projeto de tramsposição do rio São Francisco. respondida pelo advogado e jornalista Fernando Valença da folha de Pernambuco, publicada no livro:TRAS.POSIÇÃO.FRANCISCO (capa acima) da ANNABLUME Editora e Comunicação de São Paulo
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Petrolina – PE, 22 de novembro de 2008

Caro Dr. Otávio Carvalho

Venho através desta, cumprimentá-lo pelo reconhecido trabalho que você tem desenvolvido na área da engenharia civil desde os anos 70 e pela sua competência reconhecida no comando do projeto de irrigação do vale do Salitre. Sempre fui seu admirador pela sua luta, pelo seu desempenho profissional, mas agora depois que tive acesso a sua biografia enviada pela Marcia Vaitsman, minha admiração por você só aumentou, pois você demonstra muita humildade e perseverança na luta para superar as adversidades que a vida lhe ofereceu. Sei que no campo profissional somos divergentes em alguns pontos de vista, principalmente quando se trata do Projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco para a bacia do Nordeste Setentrional. Hoje chamado pelo governo federal de Projeto de Integração de Bacias. Embora respeitando sua posição favorável ao projeto em questão, para mim continua sendo projeto de transposição. Pois entendo que a mudança de nome não mudará os efeitos. Projeto esse que vem se arrastando de edição em edição desde 1847 quando o intendente do município do Crato – CE e, deputado provincial, Marco Antonio de Macedo idealizou tirar água do São Francisco e levar para a bacia do Jaguaribe. Em 1852, D. Pedro II contratou o engenheiro alemão Henrique Guilherme Fernando Halfeld para fazer estudo do vale do São Francisco, sobre a navegabilidade, onde no relatório foi sugerido também um projeto de transposição. Em 1856 Otávio, essa mesma proposta foi analisada com detalhes pelo Instituto Histórico Geográfico Brasileiro, mas em 1877 ocorreu uma grande seca que teve como resultado a morte de cerca de 500 mil pessoas, fato esse, que desestabilizou o império e o projeto não saiu do papel. Em 1886, mais um projeto foi elaborado pelo engenheiro Trist Franklin e foi mais um que não deu certo. A alegação do projeto ter fracassado foi atribuída a dificuldades técnicas e financeiras. Em 1906, o engenheiro e escritor Euclides da Cunha sob o argumento de que o Nordeste só poderia se desenvolver com maior garantia de água, a idéia voltou à tona com mais uma proposta de projeto que implodiu.
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Depois de ficar anos a fio socado nos fundos das gavetas governamentais, na década de oitenta do Século passado, ganha consistência e insistência. Entre 1981 e 1985 o Departamento Nacional de Obras e Saneamento propôs uma derivação de 300 m3/s de água do São Francisco. Até aí meu caro Otávio, pouca gente sabia algo sobre transposição, mas em 1996, nasceu uma nova proposta para transpor as água do “Velho Francisco” de forma diferente. Fazendo as verdadeiras interligações de bacias hidrográficas. Aquele que seria o PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO SÃO FRANCISCO E DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO. Apresentada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba-CODEVASF, foi considerada à proposta menos danosa, pois nela previa a regularização da bacia, na tentativa de inserir-se nas diretrizes e objetivos governamentais para a região, como parte do compromisso firmado pela vida do São Francisco na ECO 92 para a Agenda 21.


Sabemos que a vazão do Velho Chico, na barragem de Sobradinho, naquela época já girava em torno dos 2.060 m3/s, quase completamente comprometidos com a geração de energia e com a irrigação. A minuta do projeto da Codevasf propunha a transposição das águas excedentes das bacias limítrofes do Tocantins e do Paraná por meio da bacia do rio São Marcos, trazendo para a bacia do São Francisco 650 m3/s através de canais e túneis e mais 180 m3/s, vindos das barragens de regularização, que seriam construídas nos afluentes perenes do Velho Chico. Isso foi previsto para garantir a distribuição de água para usos múltiplos em todo o Vale. Dessa forma cerca de 3.700 km de canais e reservatórios interligados seriam abastecidos com águas captadas no São Francisco a partir dos Lagos de Sobradinho, Itaparica e Xingó e também na cidade de Cabrobó-PE, sem oferecer riscos ao rio. As águas seriam distribuídas com os estados de Pernambuco, Piauí, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. A proposta previa a implantação do projeto em etapas ao longo de 30 anos, até 2020 e tinha como meta proporcionar a melhoria de vida de cerca de trinta milhões de habitantes, com incremento de um milhão e seiscentos mil hectares de terras irrigáveis no Nordeste. A parte mais importante dessa proposta foi à preocupação dos técnicos em colocar a revitalização da bacia do São Francisco como parte integrante do projeto. Mas infelizmente o governo da época não estava disposto a colocar a revitalização como prioridade. Por isso a proposta foi engavetada sem se quer entrar em discussão no Congresso Nacional.

Acho que você lembra amigo Otávio, que nos anos de 2000 e 2001, o Ministério da Integração Nacional, apresentou aos ribeirinhos do São Francisco, duas propostas de projetos no valor de três bilhões de reais cada, sendo uma para transpor as águas do “Tio Chico” para o Nordeste Setentrional e outro para a revitalização hidroambiental de sua bacia hidrográfica. Mas o Velho Chico certamente para se defender ameaçou secar. Lembra? E com isso o projeto mais uma vez foi para as gavetas do Ministério. Daí veio a ressurreição do projeto de revitalização, não mais com a proposta dos 3 bilhões apresentado anteriormente e sim, com apenas 1,2 bilhões para ser investido num período de 10 anos de 2001 a 2010. Reconheço que nesses últimos anos, alguma coisa tem sido feita, como ações pontuais no reflorestamento das margens e saneamento ambiental em algumas cidades localizadas na bacia. Mas não o suficiente para garantir a total revitalização prometida. Não sei se você lembro amigo Otavio, mas o ministro da Integração Nacional da época, Sr. Fernando Bezerra, fez para a revista VEJA, edição de 28 de fevereiro de 2001 a seguinte comentário: “A revitalização será feita, pois tirar água de um rio que está morrendo é jogar um monte de dinheiro fora”. Ele estava certo, mas continuou insistindo em tocar o projeto para frente.

Segundo a proposta do projeto (2001), a transposição não comprometeria o equilíbrio ambiental, o nível do rio, e, muito menos a qualidade de vida dos ribeirinhos e, ainda haveria um ganho imenso para as populações da bacia do Norte/Nordeste. Disto eu nunca duvidei, entretanto, o projeto não explica como ficaria a situação dos ribeirinhos que vivem nas margens deste rio, sentindo a brisa de suas águas e passando sede nas épocas de estiagens. Essa população, para não morrer de sede ou abandonar suas terras, cava buracos com enormes prufundidades em busca de água e nem sempre a encontra de boa qualidade para suprir suas necessidades. Ou então fica a mercê de carros pipas enviados pelo governo que nem sempre aparecem suficientemente para atender as demandas.

Em 2004, volta à tona e o projeto ganha cara nova. Desta feita passa a se chamar “Projeto São Francisco”. Nesse, o Presidente Lula quis acrescentar pelo menos mais cinco canais em relação ao projeto do governo anterior, sete barragens e sistemas para vencer desníveis, pelos caminhos para transpor cerca de 64 m3/s. Para isso a obra demoraria 12 anos e custaria aos cofres públicos 19 bilhões de reais. Ainda em 2004, o governo tentou obter licenciamento ambiental para dois desses canais e iniciar as licitações e destinou para a obra até 2007 2,5 bilhões de reais do Orçamento Geral da União.

De tudo foi feito um pouco para nos convencer de que esse projeto é inofensivo. Só não entendo é porque o Relatório de Impactos ao Meio Ambiente - RIMA, feito pelos técnicos do governo aponta pelo menos 44 impactos, dos quais, apenas 12 são positivos, os demais são negativos. Mesmo assim, se o Presidente Lula garantia veementemente que a transposição das águas do São Francisco para a bacia do Nordeste Setentrional começaria mesmo em 2005. Não começou, mas persistiu na idéia durante todo seu primeiro mandato, se utilizou de todos os meios para iniciar as obras, mas não conseguiu. Várias ações na justiça impetradas pelos movimentos populares, o IBAMA não conseguia liberar a Licença Prévia, O bispo de Barra-BA dom Luis Flávio Cáppio fez greve de fome, mas o Presidente Lula não desistiu.

No final do primeiro semestre de 2007, o Exercito montou acampamento em Cabrobó, como você mesmo sabe, e começou as primeiras escavações da obra. Os movimentos populares com o apoio de diversas entidades, paralizaram as obras. Mas o governo conseguiu a reintegração de posse da área e a obra continua.

Olha Otavio, muitas propagandas são divulgadas em torno desse projeto, eles dizem que é apenas “um pouco d’água para quem tem sede”. Que bom se fosse apenas isso. Levar água para o consumo humano e a dessedentarão animal via adutora seria mais do que justo, mas o projeto não conseguem explicar porque os dutos para levar esse “pouco” d’água têm que ser canais de vinte e cinco metros de Largura por cinco de profundidade. E a matemática utilizada, então, é inacreditável. No Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do São Francisco, aprovado pelo Comitê consta que, de um total alocável de 360 m³/s, 335 m³/s já se encontram outorgados para os múltiplos usos na própria bacia, restando apenas 25 m³/s. Mas o governo insiste em transpor um volume entre 26 e 127 m3/s. Para isto, terá que cancelar as outorgas existentes e outros investimentos que demandem água na bacia. E nossos netos e bisnetos vão ficar privados de seus empreendimentos por falta d’água, na beira do rio São Francisco? O projeto prevê retirada mínima de 26 m3/s ou 26 mil litros por segundo e máxima: 127 m3/s ou 127 mil litros por segundo.

Queremos deixar claro que nossa resistência gira em torno de incoerências do projeto e do governo, desrespeitando a Natureza e sem um planejamento adequado, não fez e não exigiu que fizessem um estudo criterioso, e, dessa forma condenam irremediavelmente o Velho Chico que há séculos vive sendo agredido: com os desmatamentos que praticamente já foi destruída toda sua vegetação nativa que compunha as matas ciliares, salinização dos solos das áreas irrigadas, ativando o processo de desertificação no Vale; com o uso indiscriminado de agroquímicos na agricultura, cujos resíduos (a maioria cancerígenos) são despejados em suas águas; com o assoreamento pela perda de suas mata ciliares, enfim, com a transformação do rio em esgoto de indústrias, lixeira e escoadouro de matérias fecais ao longo de seu curso.

São por estas razões que me posiciono contrário a esse projeto, pois entendo que ele precisa ser rediscutido e reavaliado criteriosamente os indicadores que apontam impactos terrivelmente negativos, embora não desconheça seus impactos positivos, mas que esse é o tipo de projeto que “suas qualidades não cobrem seus defeito”. Assim sendo, permita-me com todo respeito, pedir-lhe que reflita mais sobre sua posição favorável ao projeto em epigrafe. O rio São Francisco e a Natureza agradecem.

Sem mais para o momento, agradeço-lhe antecipadamente pela atenção dispensada para uma causa tão nobre.

Atenciosamente

Vitorio Rodrigues de Andrade
Petrolina-PE

Depois vou publicar a resposta dada por Fernando Valença, que não poupou as alfinetadas, pois ele é a favor do projeto da forma como está sendo executado. Como se trata de um debate a tréplica virá, não tenham dúvidas.

Semana Nacional do Livro



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Você sabe por quê comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de Outubro ?Procure a UBE- União Brasileira de Escritores de Petrolina- Sala Aparicio Lima, na Biblioteca Municipal de Petrolina, e participe em parceria com a mesma da SEMANA DO LIVRO.




A partir de Segunda -feira dia 26 de Outubro, até Sexta dia 30. Das 09:h às 11:h e das14:h às 20:h Conferência sobre produção literária contemporânea em Petrolina e Juazeiro, sexta-feira dia 30 das 8:h às 12:h no auditório da Biblioteca Municipal de Petrolina. VAMOS LER E LER




Vamos comemorar este dia presenteando para um amigo ou para si mesmo um livro, lembrando que o mesmo é a base de todo o nosso saber e Cultura.Na programação desta semana, estaremos fazendo exposição de livros de autores do Vale, recebendo doações de livros literários, realizando exibições de Vídeos, debates literários e sorteios de brindes surpresas no dia 29 de Outubroàs 20:h,DIA NACIONAL DO LIVRO . Participe!!! Lembre-se que sem o livro não existiria evolução, e que ele traz conhecimento humano e a liberdade de dizer quem somos. Venha então acender as velas para este mais valioso presente que a humanidade já criou.

VIVA O LIVRO !!!! VIVA A LEITURA !!!!




A UBE- Petrolina, vai funcionar na Sala Aparicio Lima, nos seguintes dias e horários:


Segunda- Feira, Terça e as Quartas no horário de 9 da manhã às 11hTodas as Tardes a partir das 13 até as 19hReuniões de quinze em quinze dias - A próxima será dia 31 de Outubro no horário de 10:h ao meio dia.Havendo nescessidades funcionaremos em outros horários e dias solicitados pelos contatos; 74- 88190457, 74-88073601, 87-99889327.





Equipe de Paraesporte dá um show em Recife

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A delegação dos atletas com deficiência de Petrolina participou de 15 a 18 de outubro em Recifedas Finais da XV edição do Para esporte Pernambuco. Com grande exemplo de superação e de capacidade os atletas de Petrolina sagraram-se vencedores nas seguintes modalidades:



1º lugar
Futsal (Auditivo)
Futebol (Mental)
Atletismo (Intelectual Geral)


2º lugar
Atletismo (Visual)
Atletismo (Auditivo)
Natação (Auditivo)


3º lugar
Natação (Físico)
Tênis de mesa (Auditivo)


Medalhas


Inúmeras medalhas foram conquistadas nas diversas modalidades.

Os atletas do nosso município contaram com o apoio da Prefeitura Municipal de Petrolina
através da Secretaria Municipal de Acessibilidade que busca incluir todas as Pessoas com
Deficiência em todos os segmentos da sociedade, e a Secretaria Municipal de Educação.

Para o Secretário de Acessibilidade Marcos Conceição; “Uma conquista como esta vem provar
que todos nós somos capazes, desde que nos dêem oportunidade...”.

Natanael Barros coordenador do Paraesporte em nosso município declara: “Ser um trabalho
muito gratificante, mas a falta de apoio principalmente da iniciativa privada ainda está a desejar...”




Livro Tras.Posição. Francisco

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Senhores participantes deste blog, se encontra a venda na internet o livro TRAS. POSIÇÃO. FRANCISCO, lançado pela ANABLUME Editora Comunicação de São Paulo. Dele, participam como debatedores através de cartas cruzadas: Eu, (Vitorio Rodrigues), Dr. Otavio Carvalho da Codevasf, Frei Gilvender Moreira de Belo Horizonte e o jornalista Fernando Valença da Folha de Pernambuco. É uma produção de primeira linha da disposição de interessados no sit
http://www.annablume.com.br ou televendas:3031-1754 ou fax. 011.3812-6764 São Paulo.
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Rio São Francisco, 508 anos de degradação

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A história oficial do Brasil da conta de que o rio São Francisco foi descoberto no dia 04 de outubro de 1501, quando da exploração da costa brasileira por André Gonçalves e Américo Vespúcio, data alusiva ao santo peregrino italiano, São Francisco de Assis. Américo Vespúcio também era italiano, mas navegava no oceano Atlântico a serviço de Portugal, quando ele encontrou a foz do rio os nativos o chamavam de OPARÁ (rio-mar), depois foi chamado também de “PARANAPETINGA” (Paraná=peixe miúdo usado como isca, Petinga=braço de rio caudaloso separado por uma ilha)”.

Como naquela época era costume da Igreja Católica batizar pessoas observando o nome do santo do dia, Américo Vespúcio seguiu o mesmo hábito batizando tudo que ia descobrindo com o nome do santo do dia. Por isso, rebatizou o velho OPARÁ com o nome de Rio São Francisco, pois, além da força do hábito o santo padroeiro da ecologia também era seu conterrâneo.

Os tempos passaram e o velho OPARÁ ou São Francisco, foi ganhando outros nomes, por carinho dos seus ribeirinhos, pela sua importância econômica e por sua beleza. Primeiro chamaram-no de “rio dos currais”, pelos seus primeiros desbravadores portugueses, comandados por Garcia D’Ávila; depois “Nilo brasileiro” por J.V.Couto; “Rio da Unidade Nacional”, por Capistrano de Abreu; “Linha de Comunicação”, segundo Burton; “Grande Caminho da Civilização Brasileira”, por João Ribeiro; “Rio da Redenção Econômica”, pelo ex-presidente Emilio Garrastazu Médici, ou simplesmente “Chicão” como é chamado até hoje carinhosamente pelos seus barranqueiros.

Todo o carinho que um ser humano pode dispensar a alguém é pouco para retribuir o que o Velho Chico nos oferece. Só que poucos lembram desse detalhe, principalmente aqueles que mais precisam dele para tirar o seu sustento e o de sua família. A maioria só o destrói impiedosamente. Lamentamos profundamente que tenham acumulado tantos problemas que ofuscam a beleza e as potencialidades do rio São Francisco. Se aparecer alguém disposto a lhe atribuir mais um nome, que seja hoje, “rio da preocupação nacional”, para que no futuro não tenhamos que lhe atribuir outro ainda mais doloroso: “rio da desintegração nacional”.

O rio São Francisco tem sua história bastante fragmentada. Muitos fatos importantes não foram sequer registrados e muitos que o foram não existem nem em cartórios, pois foram extraviados pelas traças e pelos homens.

Pobre São Francisco, 508 anos se passaram e nada a comemorar. Roubaram suas matas ciliares para transformá-las em lenha, madeira e carvão. Deixando suas margens descobertas vulneráveis a ação das chuvas, dos ventos e de suas próprias águas, que em virtude dessa vulnerabilidade vem às erosões de suas margens e conseqüentemente o carreamento dos sedimentos para sua calha provocando o assoreamento e o deixando cada vez mais largo e raso, reduzindo drasticamente sua capacidade de armazenamento. Segundo estudo realizado pelos cientistas do National Center for Atmospheric Rosearch (NCAR), publicado em julho deste ano, a redução do volume de suas águas nos últimos 50 anos foi de 35% (trinta e cinco por cento).

Cidades e mais cidades foram construídas e jogam diariamente dezenas de toneladas de lixo e esgotos sem tratamento em seu leito e de seus afluentes, contaminando suas águas de forma irracional e irresponsável.

Barragens que são construídas em nome do progresso, destroem flora, fauna e a identidade de seus ribeirinhos, deixando-os perdidos no mundo sem historia.

Projetos de irrigação com tecnologias arcaicas continuam funcionando em suas margens, usando água em excesso configurando, além do desperdício, a salinização dos solos e o comprometimento da qualidade de suas águas para o consumo humano em diversas áreas, pelo uso indiscriminado dos agroquímicos.

Como se não bastasse, a obra da transposição de suas águas para o Nordeste Setentrional segue a todo vapor. Um projeto anunciado como a salvação do Nordeste, poderá ser o golpe fatal do rio São Francisco. Não sou o dono da verdade, mas é Isto que eu penso, até que alguém me prove ao contrário. Por estas e outras razões, não vejo o que comemorar neste dia 04 de outubro de 2009 no aniversário de descobrimento do rio São Francisco.


Vitorio Rodrigues de Andrade
Ambientalista/Comunicador Social
Petrolina-PE

Prefeito Júlio Lóssio inaugura usina de projetos

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O prefeito Júlio Lóssio, inaugurou na tarde de ontem, uma nova ferramenta para integralizar e intersetorializa as politicas publicas de forma que as ações possam acontecer de maneira integrada e envolvendo o máximo de secretarias na execução dos projetos e programas. O setor está sendo chamado de USINA DE PROJETOS e contará com o envolvimento de profissionais das diversas áreas.

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A equipe será formada por 08 agentes de convênios, das áreas de Economia, Administração, contabilidade, Direito e Assistência Social. Contará também, com 04 arquitetos, 02 engenheiros, 01cadista (técnico em edificações), 02 topógrafos, 02 assistentes sociais e 01 psicóloga. O equipamento está instalado na Secretaria de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente.
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Petrolina, 114 anos de emancipação politica

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Até a quarta década de século XIX, no local onde hoje está situada a cidade de Petrolina não havia povoação, era apenas um ponto onde os viajantes nordestinos atravessavam o rio São Francisco para chegar à cidade de Juazeiro, na Bahia. Até que um dia do ano de 1854 o capuchinho Frei Henrique deu inicio à construção de uma igreja dedicada a Nossa Senhora Rainha dos Anjos. Em torno dela nasceu o povoado que deu origem a uma das cidades mais importantes do vale do São Francisco. A igreja em epígrafe é a Matriz de Nossa Senhora Rainha dos Anjos a padroeira da cidade.

Até 1840 o local chamava-se “Passagem do Juazeiro”, depois que o povoado cresceu foi constituído em freguesia e elevado à categoria de vila, através da Lei Nº 530 de 07 de junho de 1862, com isso o município de Boa Vista (Hoje Santa Maria da Boa Vista) transferiu-se para a Vila de Petrolina. Mas em 13 de maio de 1864 a vila foi legalmente extinta e só foi restaurada em 18 de maio de 1870 por força da Lei nº 921, a reinstalação ocorreu seis dias depois da assinatura da referida lei, em 24 de maio daquele ano.

O município de Petrolina tornou-se autônomo no dia 25 de abril de 1893, sua sede foi elevada à categoria de cidade em 03 de julho de 1895 e foi instalada dia 25 de setembro do mesmo ano. A designação do dia 21 de setembro como data de aniversário de Emancipação Política e Administrativa de Petrolina só veio em 1910, no dia 25 de novembro.

Contando com a atual gestão já passaram 41 prefeitos pela administração do Município de Petrolina com mandatos assim distribuídos:

NOMES

Manoel Francisco de Souza Júnior 1895 - 1895
Agostinho Albuquerque Cavalcante 1895 - 1898
Luciano Rodrigues Coelho 1898 - 1901
Ignácio Rodrigues Bonfim 1901 -
José Francisco de A. Cavalcanti 1904 - 1907
José Figueira Cavalcanti 1907 - 1910
Crispiniano Crispim Coelho Brandão 1910 - 1913
Coronel Otacílio Nunes de Souza 1913 - 1916
Dr. Pacífico Rodrigues da Luz. 1916 - 1919
Dr. Pacífico Rodrigues da Luz 1919 - 1922
Major Alcides Padilha 1922 - 1927
Dr. Possídio Nascimento Coelho 1927 - 1928
Honório Ferreira 1928 - 1928
João Francisco de Souza 1928 - 1929
Alberto Campos de Góes 1930 - 1930
Antonio Coelho 1930 - 1930
José Rubens de Macedo Filho 1930 - 1932
Dr. Pacifico Rodrigues da Luz 1933 - 1934
Dr. João Cardoso de Sá 1934 - 1937
Dr. Pacifico Rodrigues da Luz 1937 - 1945
Dr. Nestor Figueiredo Cavalcante 1945 - 1946
Darcy Almeida 1946 - 1947
Joaquim André Cavalcanti 1947 - 1947
Raimundo Santana 1947 - 1947
João Ferreira da Silva 1947 - 1951
Ulisses Lustosa de Carvalho Pires 1951 - 1952
José Almeida da Silva 1952 - 1955
José de Souza Coelho 1955 - 1959
Dr. Luiz Augusto Fernandes 1959 - 1963
José de Souza Coelho 1964 - 1969
Profº Simão Amorim Durando 1969 - 1973
Dr. Geraldo de Souza Coelho 1973 - 1977
Diniz de Sá Cavalcanti 1977 - 1982
Dr. Augusto de Souza Coelho 1982 - 1988
Guilherme Cruz de Souza Coelho 1989 - 1992
Fernando Bezerra Coelho 1993 - 1996
Guilherme Cruz de Souza Coelho 1997 - 2000
Fernando Bezerra Coelho 2001 - 2004
Fernando Bezerra Coelho 2004 - 2006
Odacy Amorim de Souza 2007 - 2008
Júlio Emilio Lóssio 2009 - (mandato em curso).

Nova barragen no rio São Francisco

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O rio São Francisco terá seu leito interrompido por mais uma hidrelétrica. Desta feita no povoado de Riacho Seco, zona rural de Curaçá.

A reunião para tratar das Licenças Ambientais acontecerá na próxima terça-feira (22), no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, no Recife, a partir das 9h.


MEU COMENTÁRIO


Nunca foi segredo e jamais será, quanto a minha posição em relação ao projeto de transposição das águas do rio São Francisco para o Nordeste Setemtrional, sem uma discussão mais aprofundada. E não será diferente em relação a construção dessa hidrelétrica de Riacho Seco, que por sinal, não é uma idéia nova da Chesf, isso já está rolando ha muitos anos. Não sou dono da verdade, mas também não sou ingênuo ao ponto de acreditar que essa obra não irá causar mais danos ao pobre CHICO, que já vive agonizando com as agressões continudas promovidas pela ganância humana em busca de mais riquezas as custas de sua morte. E o Comitê Gestor, o que tem a nos dizer? Com a palavra, nossos representantes na instituição.

Dia do Radialista

DIA DO RADIALISTA – 21 DE SETEMBRO OU 07 DE NOVEMBRO?

Desde os anos 80, quando ingressei na área de comunicação radiofônica, como locutor, animador, apresentador. Sempre fiz minhas homenagens aos radialistas, dia 21 de setembro. Tudo começou em 1943, no Governo Getúlio Vargas, quando o Presidente da República sancionou uma Lei fixando um piso salarial, ou remuneração mínima para os profissionais da categoria. Consta que numa reunião realizada na Rádio Nacional teria sido decidida a escolha da data do referido decreto Lei, 21 de setembro, como referência para se comemorar o "Dia do Radialista". De repente, descubro que o Dia do Radialista não é mais comemorado nessa data, desde 2006. E sim, no dia 07 de novembro, instituída pela Lei Federal nº. 11.327/06. Digo descubro, porque confesso que não sabia dessa mudança. Considerando que a lei em epigrafe, não revoga nenhuma outra lei anterior, qual é a verdadeira data a ser comemorada? 21 de setembro? Ou de novembro? Ou as duas?. Veja a lei a seguir.

LEI Nº 11.327, DE 24 DE JULHO DE 2006.

Institui o Dia do Radialista.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 24 de julho de 2006; 185o da Independência e 118o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
João Luiz Silva Ferreira

Petrolina, 16 de setembro de 2009


Vitorio Rodrigues de Andrade
Especialista em Ensino de Comunicação Social
Radialista mat. DRT/MT 1540 - PE

Receita libera hoje, consulta do 4º lote de restituição

A Receita Federal libera nesta terça-feira (8), às 9h, a consulta ao quarto lote do Imposto de Renda Pessoa Física de 2009 (ano base 2008). Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146. Serão liberadas 376.500 restituições, no valor total de R$ 386,5 milhões, já acrescidos de juros de 4,01%. Desse total, 15.088 contribuintes foram priorizados de acordo com o Estatuto do Idoso.

Também foi liberado mais um lote da malha fina de 2008. Serão 5.391 contribuintes que declararam imposto a restituir, no valor de R$ 13,5 milhões, atualizados com juros de 16,08%. O valor das duas restituições estará disponível para saque na rede bancária a partir de 15 de setembro.


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A maior rapadura do mundo terá cinco mil quilos

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Modulando as rapaduras em formas

Fervendo a garapa
Canavial

Estive sábado (05), no engenho Buenos Aires em Santa Cruz da Baixa Verde - PE, aonde se produz rapadura para o mercado interno e externo. Lá também, eles participam do concurso da maior rapadura do mundo. Os donos do engenho garantem que este ano a vai ganhar a disputa, com uma rapadura que deverá pesar cinco mil quilos.

Morre Sec de Educação de Bom Jardim PE



O Prefeito, os Secretários, os Diretores e demais Funcionários da Prefeitura Municipal do Bom Jardim sentem-se consternados com o falecimento da Senhora Marineide Braz Secretária de Educação, e uma das Fundadoras junto com seu marido Lúcio Mário da Escola Despertar, pais de alunos, funcionarios e a população em geral compareceram ao momento funebre prestando assim suas homenagens e condolências aos familiares e amigos, o óbito ocorreu no dia 08/08/2009 e o sepultamento foi realizado no mesmo dia.


Fonte: site da prefeitura Municipal de Bom Jardim PE


PMP recinde contrato de administração do HDM

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Hospital Dom Malan, que era feito pelo Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira-IMIP, passa a ser realizado pela Secretaria Municipal de Saúde. A Prefeitura de Petrolina reafirma o compromisso de trabalhar dia e noite com objetivo de prestar um serviço de saúde à altura das pessoas que mais precisam.
Fonte: Nucleo de Comunicação/PMP
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Pessoas com dficiências serão cadastradas no programa habitacional

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A Prefeitura de Petrolina através da Secretaria Municipal de Acessibilidade
vão realizar cadastramento de pessoas com deficiência ou familiares para o Programa de Habitação Popular.O cadastramento será realizado nos próximos dias 06, 07, 08 de julho, obedecendo a seguinte ordem:

06/07 Pessoas com Deficiência Mental e Múltipla Deficiência na Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE). Das 08:00 ás 16:00 horas.

07/07 Pessoas com Deficiência Visual, Deficiência Auditiva e Surdez, no Centro de Reabilitação Visual (CRV). Das 08:00 ás 16:00 horas.

08/07 Pessoas com Deficiência Física no Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência (CCD). Das 08:00 ás 16:00 horas.

Os documentos necessários para o cadastramento são:
Cópias e Originais:

- Identidade, CPF, Título Eleitoral e Carteira de Trabalho do Casal;
- Certidão de Casamento ou Registro de Nascimento;
- Certidão de Óbito – caso sendo viúva (a);
- Certidão de Nascimento e Declaração Escolar dos Filhos;
- Cartão ou comprovante da Bolsa Família;
- Comprovante de Residência;
- Certidão de Divórcio.

Segundo Marcos Conceição Secretário de Acessibilidade, “È uma oportunidade indispensável para que nós pessoas com deficiência possamos ter o nosso direito a habitação atendido”.
Para o Prefeito Julio Lossio, “Este cadastramento visa garantir as pessoas com deficiência o direito a habitação, visa também colocá-las em primeiro lugar como os demais cidadãos de Petrolina”.

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Vereador agracia programa de rádio com moção de aplausos

O programa Grande Rio Rádio Show, da Rádio Grande Rio AM de Petrolina-PE, apresentado pelo radialista Vitorio Rodrigues foi agraciado com uma MOÇÃO DE APLAUSOS, na Câmara Municipal de Curaçá -BA. Pelo nivel acadêmico e pela importância do programa a proteção do meio ambiente. A indicação foi feita pelo vereador Januario Ferreira Brandão, a quem queremos agradecer pelo reconhecimento.
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Greve do INSS continua


A greve dos servidores do INSS em Pernambuco manteve a tendência de crescimento nesta sexta-feira, 26/06, com a forte mobilização dos trabalhadores da Agência da Previdência Social (APS) de Petrolina. A adesão ao movimento grevista nessa APS é de 99%.

Hoje, 26/06, os servidores reuniram-se em frente à Gerência para um café da manhã. O objetivo foi convencer os demais colegas a somarem força nesta luta e demonstrar o apoio ao movimento nacional.

A avaliação do Comando de Greve é que a paralisação já incomoda o Governo Lula, que tenta pressionar a categoria com ameaças e medidas judiciais.

A categoria tem demonstrado garra diante da intransigência do governo e disposição para lutar pelos seus direitos e pela garantia de um atendimento com mais qualidade à população.

Jardim Petrópolis será beneficiado com moradias dignas

A Prefeitura de Petrolina em parceria com os Governos: Federal e Estadual lançou nesta segunda-feira (22), o projeto de urbanização do Jardim Petrópolis que vai garantir a construção de 200 novas casas, a urbanização de 293 lotes e a indenização de 70 casas. A iniciativa habitacional orçada no valor de R$13 milhões vai beneficiar 630 famílias.

Durante a cerimônia promovida em frente à igreja católica do Jardim Petrópolis, também foi assinado o termo de cooperação técnico operacional do servidor estadual e municipal, pelo Prefeito de Petrolina Julio Lóssio, o presidente Estadual de Habitação e Obras (CEHAB), Amaro João e o Secretário Estadual das Cidades, Humberto Costa. O compromisso assinado define que todas as ações realizadas em Petrolina pela Cehab, a favor do servidor estadual também serão estendidas ao servidor municipal.
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