Muito sociável e companheiro, o Pássaro Preto (Gnorimopsar chopi) é uma ave nativa muito conhecida no país. Vale ressaltar que, apesar de seu nome científico, este pássaro não é o Chupim ou Chopim (Molothrus bonariensis), cujo macho é preto azulado e a fêmea amarronzada.
Também conhecido por Melro e Graúna, encontram-se distribuídos por todo Brasil, menos na região Amazônica. Habitam campos, cerrados e outras regiões de mata. Assim como ocorre com todos os animais pertencentes à fauna brasileira, sua comercialização só é permitida junto aos criadores legalmente cadastrados no IBAMA.
São capazes de aprender alguns truques e reconhecer os membros da família, aceitando carinhos e respondendo aos chamados com seu belo canto. Deve, porém, ser “treinado” aos poucos, pois assusta-se facilmente e um trauma maior poderá comprometer a saúde do pássaro, tornando-o medroso e arredio. O Pássaro Preto pode ainda aproximar sua cabeça das barrinhas da gaiola em troca de um afago.
Atingem cerca de 22 cm e na natureza são vistos em bandos, deslocando-se de um lado ao outro.
Reprodução:
Este pássaro não apresenta dimorfismo sexual. Aos 18 meses de vida já estão prontos para a reprodução. A fêmea coloca de 2 a 4 ovos e o período de incubação é de 14 dias em média. Após cerca de 40 dias os filhotes já estão prontos para sair do ninho.
Manutenção:
Não devem ser mantidos em locais com correntes de ar ou onde haja circulação excessiva de pessoas. Dar preferência por viveiros com galhos e árvores. Forneçer folhas de palmeira, capim e estopas para a confecção do ninho. Pendurar também alguns ninhos do tipo caixa com uma única abertura. Limpar sempre os recipientes de água e comida bem como a gaiola e fornecer um recipiente para que possam, eventualmente, banhar-se.
Fonte: Site saude animal