Demorou demais para nós, os
tarráquios, entendermos a linguagem de nosso Planeta. Depois de tanta
destruição desenfreada dos recursos naturais, que todos achavam que eram
inesgotáveis a Organização das Nações Unidas – ONU resosvel realizaer a Primeira Conferencia Mundial para Sobre o Meio
Ambiente. A conferência de Estocolmo,
realizada entre os dias 5 a 16 de junho de 1972 foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações do Homem
e do Meio Ambiente. Na capital da Suécia, Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão
da poluição atmosférica provocada pelas indústrias.
Os países no mesmo século,
pensavam que o meio ambiente era uma fonte inesgotável, e que toda ação de
aproveitamento da natureza fosse infinita. Para tanto, problemas foram
surgindo, como secamento de lagos e rios, o efeito da inversão térmica e as ilhas de calor. Tendo em vista esses problemas ambientais, era necessário organizar
uma convenção no qual países se propunham a ajudar um ao outro a fazer uma
parcela de ajuda ao mundo. Foi então quando a ONU decidiu inaugurar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e
o Meio Ambiente.
Na conferência de Estocolmo
foram abordados os temas como a chuva ácida e o controle da poluição do ar. As
discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições
governamentais e não governamentais.
Em
1992, vinte anos após a realização da primeira conferência sobre o meio
ambiente, no Rio de Janeiro, representantes de cento e oito países do mundo
reuniram-se para decidir que medidas tomar para conseguir diminuir a degradação
ambiental e garantir a existência de outras gerações. 1 A intenção, nesse encontro, era introduzir a idéia
do desenvolvimento sustentável, um modelo de crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio
ecológico.
Rio 92
teve com um dos resultados principais a criação da Agenda 21, que foi assinada
por 179 paises, programa de ações para o desenvolvimento sustentável para o
século 21 assinado por 179 países. Durante o evento foram aprovados também dois
acordos importantes: a Convenção da Biodiversidade que tem como objetivo
conservar a biodiversidade, fazer uso sustentável de seus componentes e dividir
de forma justa os benefícios gerados com a utilização de recursos genéticos, e
a Convenção sobre Mudanças Climáticas que serviu de base para o Protocolo de
Kyoto de 1997, que colocou metas de redução de emissão de gases do efeito de
estufa. O representante do
Estados Unidos nõo assinou. Pra variar.
O
governo federal, alguns estados e municipios construiram esse documento, mas a maioria
deles vivem engavetados, nada sai do papel, ou seja, não são nem lidas por
ninguem. Depois do Protocolo do Kioto, as conferencias menores para consertar
as maiores que não resolverram os problemas ambientais, entre elas: Kioto mais
10 em 2007, Conferencia sobre Mudanças
Climáticas em 2009 Rio mais 20 em 2012, e por ai vai, gastando nosso dinheiro
nesses eventos recheados de conversas “afiadas” cujo objetivo é enganar que
estão fazendo alguma coisa, sem contudo, gerar nenhum resultado concreto.
Depois
de tantas conferencias, tratados, protocolos, simpósios, seminários sei maias
lá o que, não já deu para entender o que precisa ser feito para se reconstruir
o Planeta, pensando “globalmente e agindo localmente” começando pela revitalização do rio São
Francisco e seus afluentes que estão ha anos agonizando? Será que tão dicificil
se estabelecer politicas públicas no sentido de restabelecer a vitalidade de
nossas fontes de recursos naturais que se esgotam numa velocidade fora do comum?
A crise da água está ai batendo em nossas portas, nos acarretando alto
custo da propria água, da energia que usamos e todos os demais produtos que
dependem desses rewcursos para serem gerados. Quem diria? Logo nós brasileiros que
somos detentores do maior percentual da água doce do mundo.
Petrolina, PE 05 de junho de 2015.
Vitorio Rodrigues de Andrade
Educador Ambiental/Comunicadoor Social
Com a ajuda do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer