Ema, um bicho ameaçado de extinção

.

FILO: Chordata CLASSE: Aves ORDEM: Rheiformes NOME CIENTÍFICO: Rhea americana NOME EM INGLÊS: Rhea FAMÍLIA: Rheidae CARACTERÍSTICAS:Comprimento: até 1,50m Envergadura: 1,50m Pso: até 25 kg Plumagem: cinzento e castanho Período de incubação: 40 dias.

A ema é uma ave corredora que vive nas planícies da América do Sul, do Brasil até o sul da Argentina, vive nas regiões campestres e cerrados. Embora possua grandes asas, ela não voa. Usa as asas para equilibrar-se e mudar de direção na corrida. Se faz muito calor, a ema dorme durante o dia e sai à noite para alimentar-se de insetos, roedores, répteis, capim e sementes. Bebe pouca água. Suas penas são usadas para decoração. Sua carne, embora muito mole,é comestível. É considerada a maior ave brasileira.

Em outubro, no começo da época de acasalamento, o macho reúne um harém de 5 ou 6 fêmeas, ecolhe um território e faz o ninho.

Em liberdade, as emas vivem em grupos mais ou menos grande. Na época do acasalamento, os noivos abrem as asas e dão os seus passos de dança. Também cantam à moda dêles para as noivas (as notas do canto parecem roncos).

Quando o ninho está cheio de ovos, cerca de uma dúzia, ele afasta as fêmeas e começa a chocá-los. os filhotes saem seis semanas depois e são cuidados pelo pai. Em dois anos estão adultos. Os ovos são brancos e pesam 600 gramas. Os que não vingam são colocados para fora do ninho e, ao quebrarem, atraem muitas moscas, cujas larvas, posteriormente, irão alimentar os filhotes.

Esta espécie é onívora, ou seja, come de tudo: sementes, folhas, frutos, insetos, roedores, moluscos, terrestres e outros pequenos animais. Além disso, a Ema come muitas pedrinhas, que servem para facilitar a trituração dos alimentos. E, devido a este hábito, ela não resiste à tentação de engolir também outros objetos miúdos.

A ema está na lista dos animais que estão em perigo de extinção.
Lucia Helena Salvetti De Cicco

Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
.

Anambé de asa branca, ameaçado de extinção

.
Alimentam-se predominantemente de frutos e uns poucos insetos. Foi observado em Una na Bahia, que as fêmeas seguem bandos mistos de frugívoros com maior regularidade que os machos.

No ritual para reprodução, os machos exibem-se em voo entre as copas de árvores altaneiras e a fêmea costuma construir um ninho de pequenas proporções entre 15 e 20m do solo.

Endêmico do Brasil oriental, é encontrado em matas de tabuleiro, na hiléia baiana e na Mata Atlântica entre 0 e 900m, muito embora seja mais comum em florestas úmidas de baixada litorânea. A espécie sofre com a perda de habitat embora possa se tornar até mais comum em matas secundárias, devido à frutificação sazonal de certas plantas. A prática de retirar as árvores maiores das florestas residuais na região de Una na Bahia, ameaça a sobrevivência da espécie.

A espécie habita a mata atlântica litorânea dos estados do nordeste além do Espírito Santo e Rio de Janeiro.








.

Bicho silvestre ameaçado

.
Nome científico: Claravis godefrida
Nome vulgar: Pararu
Categoria: Em perigo de extinção


Características: Dimorfismo sexual distinto. A plumagem do macho é cinza azulado, com duas largas faixas transversais na asa de cor castanho cobreada. A fêmea é parda, com faixas alares de coloração sépia-violácea. Espécie florestal de habito terrícola, explorando preferencialmente os taquarais de regiões serranas em busca da frutificação dessas plantas como fonte alimentar. Entretanto, pode forragear no solo de campos abertos, atraída por sementes de gramíneas que surgem com o rebrotamento pós-queimada.
.
Os registros existentes indicam uma raridade natural em sua área de distribuição geográfica, embora alguns relatos antigos mencionem a espécie há mais de 50 anos. É considerada uma espécie quase endêmica do Brasil. Macho - Duas faixas alares transversais cúpreo-castanhas e lados da cauda brancos. Fêmea - Parda com as faixas da asa sépia-violácea. Esta espécie vive escondida em matas fechadas e taquarais.

Alimentação: taquaras, criciúma, sementes e frutos carnosos como o mamão
Tamanho: de 220 a 240 mm - Asa: 124 - Cauda: 91 - Bico: 15 - Tarso: 21
Comprimento: 23 a 24 cm
Ocorrência Geográfica: Habitam ambientes com florestas densas nas encostas das serras. Do Sul da Bahia até Santa Catarina. Predominantemente nas montanhas do Rio de Janeiro.

Cientista que descreveu: Temminck, 1811


.

Papagaio chauá, ameaçado de extinção

.


.

Nome Popular: Papagaio-chauá

Nome Científico: Amazona rhodocorytha

Peso: 450 a 550g

Tamanho: 35 cm

Expectativa Vida: Os papagaios vivem muito tempo. Se forem bem cuidados tornam-se "eternos" companheiros, pois vivem até 80 anos!

Alimentação: Na natureza, alimentam-se de castanhas, frutas silvestres e sementes (principalmente de leguminosas). Em cativeiro são oferecidos, além da ração comercial, frutos, sementes e vegetais.

Reprodução: Em média, botam 3 ovos que são chocados por aproximadamente 25 dias.

Distribuição Geográfica: Sua ocorrência se resume a uma pequena área litorânea que se estende de Alagoas ao Rio de Janeiro.

Descrição: É um papagaio verde com uma área avermelhada na cabeça, com bochechas azuis e um pouco de amarelo contornando o bico. Não é possível distinguir machos e fêmeas por características externas. Sofrem com a destruição de habitat e a captura ilegal destinada ao tráfico de animais. Por esses motivos encontram-se extremamente ameaçados de extinção e, na natureza, restam somente pouquíssimos exemplares .

O chauá (Amazona rhodocorytha) é uma espécie brasileira de papagaio que está ameaçada de extinção. Tais aves medem cerca de 37 cm de comprimento, com a fronte e base da maxila vermelhas, loro laranja, espelho alar e cauda com nódoas vermelhas. Também são conhecidos pelos nomes de acamatanga, acumatanga, camatanga, camutanga, chauã, chuã, cumatanga e jauá.

.